O REENCONTRO

Mauro Velasco
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Valentina já não suportava ficar longe dele. Resolveu que precisa reencontrá- lo de qualquer maneira, antes que enlouquecesse de tanta saudade e tesão. Sabia exatamente onde encontrá-lo. Colocou sua roupa mais sedutora, do jeito que ele gostava: as coxas de fora, os seios insinuantes e a silhueta bem marcada dos quadris. Desse jeito ele não resistiria.

Quando abriu a porta, Mauro estava trabalhando em sua mesa, como sempre fazia. Ele a olhou surpreso. Ela simplesmente foi se aproximando dele, numa clara demonstração de toda a saudade que estava sentindo. Ainda não sabia ao certo que desculpa usaria para justificar o fato de invadir sua sala assim, sem mais nem menos. Mas pensou logo e não foi difícil descobrir o que dizer:

— Olha, eu acabei de escrever um poema e queria mostrar pra você — disse ela num sorriso largo e sedutor.
— Poema? — indagou Mauro ainda tentando se recuperar do susto.
— Sim, um poema. Posso mostrar para você o que fiz? Acho que você vai
gostar.
— Claro, claro — respondeu ele.

Ela aproximou-se ainda mais. Agora podia sentir a sua presença bem
próxima, como imaginou durante todo esse tempo. Esse tempo de espera entre os dois acabava tornando esses momentos ainda mais especiais e cheios de vida.

Ela sabia que Mauro também estava com saudade. Sabia que ele a desejava. Sabia que não podia esperar mais.

Ela se curvou bem perto dele, deixando ao alcance da sua mãe aquele corpo sedutor que ele tanto apreciava e desejava.

Valentina notou que o membro dele começou a enrijecer, movendo o tecido da calça. Era isso que ela queria: deixá-lo cheio de desejo.

— Vou mostrar pra você, está gravado no site de literatura onde arquivo meus poemas.
— Você está linda — comentou ele com voz doce e suave. Se ele falasse
mais perto da sua orelha, ela gozaria naquela hora.

Valentina se levantou e fixou seus olhos nos dele.

— Está com saudade de mim? — perguntou.
— Muita. De maneira irresistível.

Ela puxou sua cabeça e a trouxe para entre seus seios. Mauro começou a passar a língua por sua pele macia e alva, sentindo o cheiro daquela mulher que o enlouquecia.

— O que você está esperando? — perguntou ela — Eu vim aqui porque não aguento mais de vontade de sentir seu corpo no meu, seus beijos, suas mãos, seu pau me penetrando e me comendo.

Logo os dois estavam nus e prontos para se amar.

— Ai, que saudade desse pau duro e faminto.
— E eu com saudade de você inteira. Vamos nos amar com o fogo que só
nós dois possuímos.
— Primeiro eu quero dar uma chupada gostosa nesse pau que eu amo.
— Você sabe que me deixa completamente louco quando me chupa. Adoro sua boca no meu pau. Eu fico sem nenhum controle.
— É assim que eu quero você. Na maioria das vezes você já mantém muito o controle para o meu gosto. Quero você completamente descontrolado pra me foder bem gostoso.

Ela se ajoelhou diante dele. Podia tocá-lo, podia senti-lo, podia trazê-lo até a boca.

Mauro estava muito excitado. Seu pau estava muito duro, pulsando sem
controle, com aquela cabeça redonda e grossa, toda rosada, toda exposta para que ela a metesse em boca e sugasse com paixão.
Os dois queriam se entregar.

Precisavam ficar longe um do outro na maior parte do tempo, mas agora
estavam juntos de novo, prontos para o amor, prontos para a foda, prontos para o prazer, prontos para se comerem juntos.

— Aaaaiiiii, você me deixa louco com essa boca no meu pau.

Ela chupava com prazer e sede.

Mauro subia até as nuvens. Mas Valentina também, muito excitada ao ver o seu homem daquele jeito, ficava toda encharcada de tanto tesão.

— Vem, meu amor — pediu ela — Quero sentir sua pica me penetrando bem gostoso. Quero engolir essa pica com a minha outra boca...

Ele viu a mulher que se oferecia com paixão e desejo, aquele corpo que ele tanto desejava, agora bem perto, bem ao alcance da sua pica dura e faminta.

— Você está linda assim, se entregando desse jeito...
— Sou toda sua. Vem, me come gostoso. Mete esse pau em mim.
Ela estava tão molhada que o pau entrou sem nenhuma resistência. Foi
escorregando para dentro da vagina de Valentina até atingir o fundo.
— Isso, meu amor, me come bem gostoso. Mete essa pica que eu adoro.

Mauro a penetrava com vontade, com toda a vontade reprimida ao longo de meses.

Estavam juntos de novo. Eram de novo uma só carne. Estavam de novo
unidos pelos laços da paixão que não se consumia.
— Ai, como é gostoso sentir você dentro de mim.

Valentina rebolava a bunda com aquele pau dentro dela, querendo sentir aquele homem bem no fundo da sua boceta molhada.

Mauro continuava se mexendo dentro dela, com estocadas firmes e fundas, fazendo com que ela gemesse cada vez mais de tanto prazer.

De repente, ele a virou de frente, abriu suas pernas, colocou seus pés sobre os ombros e penetrou-a de novo, agora olhando nos seus olhos enquanto Valentina fazia expressões tesudas de prazer e paixão.

— Isso, meu amor, me fode bem gostoso.

Os dois continuavam se amando com muita vontade. Os corpos se
embaraçavam, tornavam-se um só, no meio de tantos gemidos e sussurros.

Valentina já não aguentava mais:

— Ai, meu amor, eu vou gozar, eu vou gozar.

Mauro respondia:

— Eu também. Estou quase esporrando em você, minha linda.

Então, ele a pegou com força, levantou-a, trouxe-a para perto de si, e lhe deu um beijo bem fundo, as duas bocas se juntando novamente.

Enquanto Mauro a beijava, foi descendo seu corpo sobre o pau, e aquela pica toda dura foi penetrando de novo a mulher completamente entregue ao prazer.

Ela gemia de tanto prazer, enquanto o pau a penetrava, de pernas abertas, nos braços do seu homem.

— Eu quero gozar, eu quero gozar — gemia ela.

E os dois gozaram juntos, a boceta apertando o pau de Mauro, o pau
lançando jatos do leite morno na boceta de Valentina, um gozo guardado há meses, um gozo acumulado e que se satisfazia naquele momento de paixão e loucura.

Depois que terminaram, vestiram-se, e Valentina disse:
— Agora vamos ver o poema.

E leu para ele:

A FLOR DO DESEJO SE ABRE,
COM SUAS FOLHAS SUCULENTAS,
ÚMIDAS DE DESEJO,
MOLHADA COM O ORVALHO PRÓPRIO.
A FLOR DO DESEJO SE ABRE
COM SUA DOCILIDADE,
DESEJANDO SER POLINIZADA,
DESEJANDO RECEBER E DAR.
A FLOR DO DESEJO SE ABRE
COM SUAS PÉTALAS RÓSEAS,
COM A MACIEZ DELICADA
JAMAIS VISTA.
A FLOR DO DESEJO SE ABRE
QUERENDO SER AQUECIDA,
QUERENDO SER ADORADA,
QUERENDO SER AMADA.

Os dois, então, se beijaram longamente. Finalmente, reencontram-se mais uma vez. A flor do desejo se saciara.

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